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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Primeiro de Maio é Dia do Trabalhador

INTERSINDICAL, instrumento de luta da classe trabalhadora


Próxima terça feira se comemora no Brasil e em diversos lugares no mundo o dia Primeiro de Maio. Poderia ser mais um dia qualquer, mas ele é cheio de simbologia. Principalmente para os trabalhadores.
Primeiro a pergunta; Dia do trabalhador ou dia do Trabalho? É uma dúvida para alguns trabalhadores que precisam ter essa certeza; é Dia do Trabalhador. Para nós, trabalhadores conscientes, a data passa ser além disso. É o dia Internacional de Luta do Trabalhador. Porque somente através da luta a classe trabalhadora consegue avançar em suas conquistas. E uma delas é a redução da jornada de trabalho para 8 horas. Reduzir essa data simbólica à uma simples comemoração efusiva, dá uma conotação distante do que o dia representa. 

História do Dia do Trabalhador
A História do Dia do Trabalhador tem origem com um evento acontecido no ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores. Naquele dia as manifestações movimentaram a cidade, causando a ira dos poderosos. A repressão ao movimento foi dura, com prisões, pessoas feridas e até mesmo trabalhadores mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.


Ilustração:  Repressão Policial contra os trabalhadores em Chicago/EUA.

Três anos mais tarde, no dia 20 de junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pela jornada de 8 horas de trabalho. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1º de maio de 1891 uma manifestação no norte de França foi dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A luta pela jornada de 8 horas ganhou novos impulsos com o surgimento de organizações dos operários, a nível nacional e internacional. Desde os primeiros Congressos da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), fundada em Londres em 1864 por iniciativa dos operários franceses e ingleses, a reivindicação da redução da jornada de trabalho, fazia sempre parte das suas  pautas em Congressos e Conferências dos trabalhadores.
Bom lembrar que até o hoje os Estados Unidos se negam a reconhecer a data de 1º de Maio como Dia do Trabalhador. Ela é comemorada na primeira segunda feira do mês de setembro como "Dia do Trabalho".  Em 1890, a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a redução da jornada de trabalho - de 16 horas para 8 horas diárias.
Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:
- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer).
- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

Atos e Manifestações no dia 1º de Maio

Na cidade de Campinas haverá ato unificado, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos.
9h - Concentração na Sede Central do Sindicato dos Metalúrgicos - R. Dr. Quirino, 560 - Centro, Campinas - SP.
10h30 - Ato na Catedral junto com outros Sindicatos, Centrais Sindicais e Movimentos Populares 

Em São Paulo o primeiro de maio haverá diversas manifestações pela cidade;
- Na Praça da Sé, às 9h na catedral, missa em homenagem aos Trabalhadores e, em seguida, às 10h, ato promovido pela Pastoral Operária e diversos movimentos sociais e sindicatos combativos da cidade.

O 1º de Maio celebra a Luta e a Resistência da Classe Trabalhadora. A PRAÇA DA SÉ em SÃO PAULO tem sido palco da resistência contra os ataques dos governos que se revesam no poder a serviço das classes domanites. Assim foi no histórico enfrentamento de 1968 contra a ditadura Militar e o Peleguismo sindical e assim será em 2018 para brecar o avanço das forças reacionárias que promoveram o Golpe político no Brasil em 2016, rasgaram às leis trabalhistas e ameaçam a democracia o direito a livre manifestação e a organização da Classe Trabalhadora.
Em tempos como estes que estamos vivendo é preciso unificar a luta em defesa dos direitos democráticos e das bandeiras históricas da classe trabalhadora.
NÓS TRABALHADORAS E TRABALHADORES (Independente de correntes sindicais ou partidárias) REAFIRMAMOS A IMPORTÂNCIA DE CELEBRAR OS 50 ANOS DO HISTÓRICO ATO DE 1968 DA PRAÇA DA SÉ E SEGUIR EM MARCHA PARA O ATO UNIFICADO NA PRAÇA DA REPUBLICA!

- Na Praça da República, região central da capital, envolvendo a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo. O ato político e as apresentações artísticas ocorrerão a partir das 12h. 


terça-feira, 10 de abril de 2018

Sindicato dos Radialistas lança nota de repúdio contra violência a trabalhadores de Rádio e TV



Nota de Repúdio

Nos últimos dias acompanhamos estarrecidos a violência praticada por manifestantes contra os trabalhadores de empresas de Rádio e TV, que faziam a cobertura jornalística do desenrolar da prisão do ex- presidente Lula.

Sabemos que os meios de comunicação, como extensão de um instrumento de criação de valores e dominação ideológica, têm preferências políticas e interesses econômicos, muitas vezes divergentes de determinados grupos políticos. A postura desses veículos, ao fazerem cobertura jornalística enviesada, e que se enquadram dentro de seu escopo de interesses, desperta antipatia de seguimentos da sociedade contrários ao tipo de cobertura jornalística dispensada, muitas vezes fora da realidade dos fatos.

Não justifica a violência contra os trabalhadores, por posturas questionáveis por parte da direção das empresas de Rádio e TV. Os trabalhadores tão somente seguem ordens profissionais de desempenharem suas funções, portanto, estão alheios ao direcionamento que o jornalismo de cada emissora opta.

É necessário que as lideranças desses grupos políticos orientem sua militância a não atacarem os trabalhadores que estão apenas no seu exercício profissional.

A diretoria do Sindicato dos Radialistas no estado de São Paulo repudia a violência praticada contra os radialistas no último final de semana. É imperativo afirmar que a violência contra os profissionais não contribui para mudança do tipo de cobertura que as emissora praticam. Primeiro porque a direção das empresas de Rádio e TV não enxergam os trabalhadores com o devido valor a ponto de não fornecerem materiais de proteção e, segundo, que a luta pela regulação da mídia e pela democratização dos meios de comunicação é uma luta travada com o compromisso de respeito e valorização desses profissionais.

Diretoria do Sindicato dos Radialistas no estado de São Paulo.

domingo, 8 de abril de 2018

Radialistas realizam assembleia nos dias 14 e 15 de abril em diversas cidades do estado


Nos dias 14 e 15 de abril, sábado e domingo, em diversas cidades do estado de São Paulo, serão realizadas assembleias regionais, seguindo o processo de mobilização da Campanha Salarial da categoria.
Nas assembleias terão como ponto de pauta, também, redefinir a forma de contribuição daqueles que ainda não são sócios do Sindicato. Nesse ano os Radialistas definiram que, aqueles que ainda não são sócios do Sindicato vão contribuir com uma taxa de 10% do salário base e, na assembleia, vamos afirmar que a Convenção Coletiva segue protengendo os direitos do conjunto da categoria, representada pelo Sindicato dos Radialistas, sendo sindicalizados ou não à entidade sindical.
Todos os trabalhadores de empresas de Rádio e TV, produtoras de áudio e vídeo, enquadradas como empresas de radiodifusão, em conformidade com a Lei do Radialista, podem participar.
Num momento de intensos ataques aos direitos dos trabalhadores, é preciso junto ao sindicato para defender as conquistas da categoria, de forma organizada. Engana-se quem acredita que não participar das atividades convocadas pelo sindicato, sairá ileso, da crise, que os patrões jogam em nossas costas, para justificar demissões e atacar as conquistas de direitos da categoria.
Os direitos que os Radialistas têm não foram presentes das empresas de radiodifusão, foram conquistas realizadas através da luta organizada pelo Sindicato para todos os trabalhadores da categoria. Por isso é fundamental a participação de todos nas assembleias, no financiamento coletivo da entidade e na construção de organização da luta junto ao Sindicato.
Acompanhe abaixo a relação das cidades, locais e horários em que serão realizadas as assembleias; 

- ARAÇATUBA 14/04 14 hs (subsede) Rua Euclides da Cunha n. 237, Bairro Bandeirantes
- BAURU - 14/04 10:30 SUBSEDE - Rua Bandeirantes 12-50 - Centro
- CAMPINAS - 14/04 10:30 SUBSEDE – R Dr Quirino, 560 - Centro

- PRES. PRUDENTE - 14/04 18hs Rua René Antonio Sanches 344, Mário Amato

- RIBEIRÃO PRETO - 14/04 12HS SUBSEDE - Rua Alvares de Azevedo, nº 432 - Vl Tibério

- São José do Rio Preto - 15/04 10hs CÍRCULO OPERÁRIO – R Dr Luiz Américo de Freitas,65 - Vila Ercília

- SANTOS 14/04 19hs SUBSEDE - AV ANA COSTA, 55 – Vl Mathias (subsede)

SÃO PAULO - 15/04 - SEDE - 10h e 19h Rua Conselheiro Ramalho n. 992, bairro Bela Vista

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Governo Temer em conluio com os patrões atacam a legislação dos Radialistas



Com informações do Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro

Radiodifusores fazem lobby junto a Temer e seus deputados comprados, para aprovarem mudança radical na Lei dos Radialistas.

Em total subverniência aos interesses dos patrões de Rádio e TV o governo golpista de Michel Temer  conseguiu fazer com que o Congresso Nacional aprovasse a alteração do §4° do Art 4° da Lei 6615/78 (Lei dos Radialistas). A mudança na legislação prevê que as atividades exercidas pelos profissionais nas empresas de Rádio e Televisão devem atender a “evolução tecnológica e as multifuncionalidades”. Mas, encabeçada por corporações que sempre violaram esta lei, como a Rede Globo, a nova proposta promete prejudicar bastante os radialistas de todo o Brasil.
Depois da lei alterada, agora as empresas de Rádio e TV se uniram para alterar o quadro anexo do Decreto 84.134/79, que regulamenta as funções de radialista (e que sempre foi a principal ferramenta para comprovar os abusos e acúmulos aplicados por muitas emissoras). A proposta da Federação Patronal (FENAERT) prevê que as 94 funções regulamentadas pela nossa profissão sejam transformadas em apenas 22.
Na prática, a proposta prevê a supressão do direito de recebermos adicional de acúmulo de função e de reivindicarmos desvio ou dupla função.
Se utilizando do discurso de que a nossa lei precisava ser atualizada por conta da evolução tecnológica, os patrões do Rádio e da TV estão prestes a entubar 2, 3, 4, 5 ou até 6 funções ou mais por trabalhador, pagando um único salário.
Apesar de hoje esse tipo de exploração já existir, o trabalhador que reivindica seus direitos na justiça acaba recebendo o devido reembolso com juros e correção monetária.
O que podemos fazer?!
Todos os dias movemos muitos processos sobre acúmulos e desvios de função, e milhares de radialistas conseguem seus direitos, por isso mesmo as empresas tentam mudar a lei. A única chance é unir todos os radialistas do Brasil contra esse ataque!  CLIQUE AQUI para se manifestar contra esta proposta, e defenda seus direitos! 
Os Sindicatos de Radialistas por todo o Brasil estão unidos através da Federação dos Radialistas (FITERT) para tentar promover uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) junto ao Supremo Tribunal Federal e também unindo esforços para intervir junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contra a proposta da Federação Patronal.
Porém, o fato é que depois que a Reforma Trabalhista foi aprovada e sancionada, os sindicatos brasileiros perderam a força institucional dentro de nossa república, o que faz o jogo ficar bem mais difícil para os trabalhadores. “O triste é saber que entre nossos próprios colegas de trabalho, muitos apoiaram este golpe, sem perceber que estávamos todos na mira… Só a Luta Nos Garante!”, comenta o Presidente Leonel Querino.
Ilegalidade do processo
A proposta de alteração do artigo sobre as funções da profissão de radialista entrou de forma sorrateira em um Projeto de Lei que possuía outro tema e já havia avançado em vários níveis do Congresso. Por isso, aprovar a alteração das funções profissionais agora é inconstitucional.
Este projeto versava sobre a concessões de rádio e TV (autorização temporária do governo para as empresas que querem explorar o setor). A menção às condições dos trabalhadores só foi incluída logo após o impeachment de Dilma Rousseff, quando o projeto estava na Comissão de Ciência e Tecnologia, por meio de um substitutivo. Nesse substitutivo, a proposta passa a versar sobre a mudança das funções do radialista.
Próximos passos
A nova lei indica uma alteração do decreto, que ainda não foi alterado diretamente, pois deve er feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse decreto não precisa ser apresentado na Câmara para debate, portanto não tem prazo de tramitação. Mas o processo deve ter a participação de entidades representativas tanto dos patrões como dos trabalhadores, e é aí que a sua voz pode fazer a diferença!
A Federação Nacional das Empresas de Radiodifusão do Brasil (FENAERT) apresentou uma proposta de novo texto para o quadro anexo que regulamenta as funções da profissão. Nessa proposta as 94 funções atuais são transformadas em apenas 22 funções genéricas, que permitem o acúmulo desenfreado.
Então, o MTE entrou em contato com a Federação dos Trabalhadores do Rádio e da TV (FITERT), perguntando se concordamos ou não com a proposta das empresas.
A FITERT já respondeu que é contrária à proposta
, que não protege as especificações de cada função, evitando o acúmulo e prevenindo o direito à justiça nesses casos. Mas somente com a força de toda a categoria é que podemos pressionar o Ministério a não ignorar nosso direito! 

Por isso começamos esta campanha popular: #EuDefendoOsRadialistasDoBrasil. Divulgue para os colegas, clique e assine para participar! A força do nosso sindicato e a garantia do seu futuro como profissional também depende de você!