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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Justiça determina imediata reintegração de radialista e dirigente sindical na Rádio Nova Sumaré sob pena de multa de R$ 1 mil por dia

Por Ronaldo Werneck

A juíza Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues, da Vara do Trabalho da cidade de Sumaré, interior de São Paulo, determinou a imediata reintegração ao trabalho de José Luís Foga, sob pena de R$ 1.000,00 por dia, após o Sindicato dos Radialistas no estado de São Paulo impetrar ação jurídica de reintegração. Foga, dirigente sindical da entidade e funcionário da Rádio Nova Sumaré AM, na função de operador de rádio, foi demitido pela direção da empresa após a empresa imputar  diversas advertências na qual se caracteriza como perseguição política. Equívocos na confecção da escala de trabalho, que é responsabilidade da emissora, comparecimento  na Rádio no período de férias e advertência por tentar fazer ressalva em advertência que discordou, demonstra o quanto a direção da empresa estava movida em determinar sua demissão. 

Foga relatou que nunca passou por essa situação antes. "Estou na empresa desde 93 e notei essa diferença de tratamento de um período para cá", relata.

A juíza não reconheceu os argumentos utilizados pela empresa por sua demissão. Funcionário há mais de vinte anos e dirigente sindical a quase dez, Foga milita no movimento social e político da cidade de Sumaré. Comparece com regularidade na Câmara de vereadores da cidade, para acompanhar o trabalho dos vereadores, participa das atividades desenvolvidas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região, além de apoiar a ocupação da Vila Soma na cidade de Sumaré. Por isso é reconhecido pelos trabalhadores e pela sua comunidade por seu compromisso de classe e pela luta pelos radialistas. 

O sindicalista e trabalhador da Rádio Nova Sumaré AM espera ter o apoio de todos em sua reintegração, que deve ocorrer nesta quarta feira (22), as 11h00 da manhã, onde a direção do Sindicato dos Radialistas e seu departamento jurídico se fará presente. 

A batalha por evitar mais uma tentativa do patronal em constranger e impedir a organização dos trabalhadores foi vencida, mas a luta continua.

Firme Foga!




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