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sexta-feira, 1 de maio de 2015

1º de Maio, dia de luta da Classe Trabalhadora



Por Ronaldo Werneck

No dia 1º de Maio, para alguns, se comemora o "Dia do Trabalho". Já, para outros, "O Dia do Trabalhador". Mas ainda há uma outra definição para este dia simbólico, da luta dos trabalhadores em torno da regulamentação das 8 horas de trabalho diário. Situação esta que não existia no início do século passado, quando a classe trabalhadora, ao redor do mundo, eram obrigados a trabalhar mais de 10 horas por dia. Em situações de 14, 16 e em alguns casos até 18 horas de trabalho estafante. 

Devido aos ataques constantes pelo patronato, através de governos eleitos para um propósito (representar os interesses dos trabalhadores), mas tomam postura de golpear as conquistas da classe trabalhadora, o 1º de Maio deve ser encarado como "Dia de Luta da Classe Trabalhadora".

A necessidade de conceituar, dessa forma esse dia, deve-se devido a uma das maneiras de contribuir para conscientização de classe. O que infelizmente algumas centrais sindicais estão dando o desprazer de desconfigurar. Enviando esforços para que o dia seja lembrado apenas como um feriado, em que se participa de shows e sorteios de brindes. Deveriam fazer isso em outra data, não essa. 

A história de luta da classe trabalhadora é envolta de muitas conquistas, mas também de derrotas, nas quais não foram e não são suficientes para aplacar a ganância patronal. Por isso os sindicatos e partidos políticos, de esquerda, não podem baixar a guarda. Esse dia simbólico, o "1º de Maio", é comemorado quase em todo o mundo, mas em alguns países não. Apesar de haver comemorações semelhantes, mas em outras datas.

Recentemente, devido a crise política atual, vivida pelo governo federal e pedalado pela grande mídia corporativa, patrocinada pelos patrões, iniciativas como aprovar projeto de Lei, que terceiriza a atividade fim é um golpe a tão sofrida classe dos trabalhadores.

O Congresso Nacional, de perfil extremamente conservador, tomou conta de boa parte das cadeiras dos parlamentares, onde pontuam uma agenda que atende os interesses dos patrões. É obrigação das centrais sindicais, dos sindicatos e dos partidos de esquerda, conscientizarem os trabalhadores que essa luta, pela manutenção dos direitos conquistados pelos trabalhadores é obrigação nossa. E não devemos ficar esperando as coisas acontecerem.

Que esse 1º de Maio seja o começo da mudança, da letargia que contaminou o movimento sindical, a exceção dos casos dos professores, em diversos estados do Brasil, que tem dado exemplo de como lutar por ter mais direitos e defender os já conquistados.


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