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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Radialistas se reúnem em congresso para debater defesa da profissão e desafios que emergem para a categoria

Assembleia de tirada de Delegados ao 9º Congresso Estadual dos Radialistas de São Paulo


Por Ronaldo Werneck


Com o tema "Os trabalhadores em radiodifusão e televisão e o futuro da profissão" os radialistas paulistas se reúnem em Itanhaém, litoral sul de São Paulo, em seu 9º Congresso Estadual. O evento acontece nos dias 24, 25 e 26 de abril próximo.  Serão dezenas de delegados, convidados e observadores, que debaterão sobre a defesa da profissão e os desafios que emergem para a categoria.

O congresso da categoria dos trabalhadores é sua estância máxima. É como se fosse a "assembleia das assembleias". Nela os delegados, eleitos pelos sócios do sindicato em assembleia, se reúnem para discutir, debater e entender a situação em que se encontram os radialistas na ordem vigente. E traçar planos de luta, em defesa e de conquista de novos direitos. 

Temáticas como a Conjuntura Nacional e Internacional serão abordadas, já que elas dão base para entender os problemas e desafios a serem enfrentados. As discussões temáticas ajudam na compreensão de situações que inter-relacionam com a classe dos trabalhadores e também com sua categoria. 

Os temas a serem abordados no congresso dos radialistas paulistas são, além da Conjuntura Política (nacional e internacional); Satelitização; Arrendamentos, vendas e locação de horários e de empresas de radiodifusão e plano de lutas, para o período de agora, até o próximo congresso. 

Diversas propostas deverão ser apresentadas e que irão guiar a direção do sindicato, como instrumento de luta e defesa dos trabalhadores, nos desafios que são apresentados aos radialistas. Toda essa discussão tem a ver a organização tática e estratégica, que a categoria deve implementar para defender seus interesses.

Nos últimos tempos a classe trabalhadora tem sofrido enormes ataques por parte dos patrões, em todas as frentes. Desde o não cumprimento das Leis trabalhistas, o assédio moral, até as demissões. Agora invadem outro campo; o Congresso Nacional. E com os radialistas não é diferente.

Já postamos aqui sobre o PL 4330, que trata sobre as terceirizações das relações de trabalho e que o sindicato é contra, pois além de reduzir salários, aumentar a carga de trabalho, acidentes e doenças profissionais é regra, nessa condição de trabalho. Mas essa não é a única pauta do congresso dos radialistas paulista, como informamos acima.

Sindicatos ou centrais sindicais, que não fazem esse debate com os trabalhadores, refletem sua distância política da vida do trabalhador. Seja com sua profissão, sua categoria seja com a sociedade em que o trabalhador esteja inserido.

Trabalhador informado, está mais preparado para enfrentar os problemas da profissão e os desafios que surge para sua categoria.  





terça-feira, 14 de abril de 2015

A terceirização das relações de trabalho prejudica os trabalhadores



Por Ronaldo Werneck

Os patrões não descansam quando o objetivo é retirar direito dos trabalhadores. A todo momento temos encontrado iniciativas dos patrões nesse sentido. Quando não é sobre a flexibilização das leis trabalhistas, que diminui direitos dos trabalhadores é o Projeto de Lei (PL) 4.330/2004, que institui a terceirização do trabalho. Condição esta que, além de retirar direitos dos trabalhadores, precariza sua relação com os patrões. 

Há inúmeros exemplos de trabalhadores terceirizados, que não têm seus direitos reconhecidos, justamente por estar numa forma de subcontratação. Não há igualdade de direitos. Muito menos responsabilidade solidária. Que obrigaria as empresas, que se utilizam dessa forma de contratação, garantir os direitos dos trabalhadores, caso a empresa contratada, não cumpra suas obrigações. 

O Sindicato dos Radialistas de São Paulo é contra as terceirizações.

É bom lembrar que esta iniciativa, de ataque aos trabalhadores, não nasce do nada. Os patrões sempre estão por trás.

"Os trabalhadores precisam ter consciência de que os patrões se organizam e articulam contra nossa classe."

Não é possível garantir a vontade dos trabalhadores, sem garantirmos nossos representantes no Congresso. Mas como isso não dá mais para mudar agora, resta aos trabalhadores se organizar como classe e defender seus interesses. Tanto o movimento sindical como os movimentos sociais, estão engajados nesta luta contra o ataque aos direitos dos trabalhadores. Ataque que não irá afetar apenas quem está trabalhando hoje, mas gerações futuras. 

"Os ex candidatos à Presidência da República, como José Serra e Aécio Neves, junto com seu partido, o PSDB, foram contra os trabalhadores no Congresso."

Depende de nós, unicamente, impedir esse ataque às conquistas trabalhistas, que nossas gerações passadas, lutaram e conquistaram para garantir aos seus dessedentes o que temos hoje. 

Fique atento as iniciativas de seu sindicato e atenda seu chamado à essa luta. Sua família, como seus filhos e seus netos, irão agradecer.






segunda-feira, 6 de abril de 2015

Radialistas de São Paulo iniciam Campanha de Sindicalização


Um radialista só não faz pressão



Por Ronaldo Werneck

A partir deste dia 06 de abril, em diante, o Sindicato dos Radialistas de São Paulo inicia mais uma Campanha de Sindicalização. Diversos diretores da entidade estarão nos locais de trabalho da categoria.

Como todos os anos, dentro das possibilidades, o Sindicato organiza a Campanha de Sindicalização agendando sua presença nas emissoras e repetidoras do mesmo grupo. Isso acontece na Capital e no interior. Por exemplo, as emissoras que reproduzem o sinal do SBT já devem estar hoje com os diretores do Sindicato na sede do SBT, em Osasco e nas afiliadas da emissora. Ou seja, nas cidades de Araçatuba, Jaú e Ribeirão Preto. E assim, sucessivamente, com as emissoras da Rede Globo, Bandeirantes, Record, religiosas, etc. As emissoras de rádio não serão esquecidas, mas serão agendadas num outro momento.

A importância de termos um sindicato forte e comprometido com os interesses da categoria se concretiza com o comprometimento dos trabalhadores em serem sindicalizados. Como é possível um sindicato defender os trabalhadores se estes não dão importância ao seu instrumento de luta, por novos direitos e na defesa do que já foi conquistado? É se sindicalizando. 

Com uma pequena contribuição financeira, geralmente descontada na folha de pagamento (1,5% do salário base), os trabalhadores mantém seu instrumento de luta independente dos patrões e do governo e, principalmente, preparado para tomar as lutas necessárias, junto com a categoria.

A formação política também se faz necessário. 

Além da regularização profissional, a disponibilização do departamento jurídico e a colônia de férias. para uso da categoria, diversos cursos de formação política estão a disposição da categoria, desde que passe para avaliação da diretoria. 

O gerenciamento dos recursos do Fundo de Desempregados também é um fator, que demonstra não só organização para os trabalhadores empregados, mas também para aqueles que perderam seu postos de trabalho e precisam de uma força para conseguir retomar seu emprego. Através deste fundo financeiro, oriundo da contribuição financeira da categoria, está a disposição para uso desses trabalhadores, conforme critérios aprovados em assembléia própria. 

O trabalhador sendo sócio de seu sindicato demonstra também o  nível de sua consciência de classe. Entende que sua força política, para defesa de sua profissão e seu emprego, necessita de um instrumento de luta, independente, forte e acessível as necessidades coletivas dos tralhadores que labutam ao seu lado. 

O Sindicato dos Radialistas criou uma ferramenta digital para agilizar a sindicalização dos trabalhadores da categoria. Para acessá-lo, basta clicar aqui e preencher a ficha de sindicalização.