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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Rádio e TV Cultura; ou dá ou sair fora do ar


Mais uma vez os radialistas da TV Cultura deverão decidir nesta terça feira, dia 26, se entram em greve ou não, pelo simples cumprimento das obrigações com que a empresa deve ter com seus trabalhadores. Que é o cumprimento do acordo coletivo. Descumprido sistematicamente.

Fruto do descaso de uma política de desmonte, que se iniciou no governo do PSDB e tem perdurado até os dias de hoje, a RTV Cultura é vítima regular das direções que assumem o comando da empresa. Com uma visão limitada, do ponto de vista de quem acredita que é necessário investir numa comunicação pública e de qualidade, os governos tucanos tem perpetrado ataques aos direitos dos radialistas em longa data. Mas também é de longa data a história de combatividade dos trabalhadores da empresa. Uma greve histórica em 1988 e a última em outubro do ano passado, demonstraram que os radialistas estão dispostos fazer valer seus direitos. Isso se não houver bom senso por parte da empresa, pois os trabalhadores estão dispostos a parar.

Se parar a emissora fica fora do ar. Pois somente dessa maneira será possível garantir que, em final de campanha para presidência da república, o governo do Estado, ainda sob governo do PSDB, tenha mais sensibilidade para garantir aos trabalhadores aquilo que lhes é de direito.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Radialistas de São Paulo elegem nova diretoria


Foto acima; membros da direção da FITERT, da direção da INTERSINDICAL e da atual direção do Sindicato dos Radialistas de São Paulo.

 
Terminado o processo de apuração Chapa 1, unica inscrita para o pleito do Sindicato dos Radialistas, é eleita com mais de dois mil votos.

Dois mil cento e vinte votos foram validados, sendo que desse universo dois mil e trinta e dois votos foram destinados à Chapa 1. Sessenta e um votos foram em branco e vinte e sete nulos. Com esse resultado a categoria  dos radialistas de São Paulo dá um recado a quem apostou todas as fichas numa campanha rasteira e difamatória contra a atual direção do Sindicato. Mesmo tentando convencer a categoria a não votar, o resultado do processo eleitoral não deixa dúvidas, de que a categoria tem personalidade e interesse em manter um sindicato combativo e compromissado com seus interesses.

Deixamos aqui nossos agradecimentos às diversas entidades de classe que se dispuseram a judar o Sindicato dos Radialistas no apoio e também na vontade de que todo o processo ocorresse sem sobressaltos. O que de fato aconteceu. Essa solidariedade de classe não será esquecida, como também estará presente sempre que os companheiros solicitarem.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eleições Sindicais no Sindicato dos Radialistas


Se aproximam as eleições no Sindicato dos Radialistas de SP. Com apenas uma chapa inscrita, o desafio agora é garantir que o pleito ocorra sem sobressaltos. Nesse processo organizativo, de coleta de votos, diversas equipes coletoras irão desbravar o interior do Estado e percorrer as emissoras de diversas cidades, inclusive as da capital, em busca de votos dos sócios da entidade. Serão quatro dias tentando garantir que todos os votos sejam colhidos, garantindo assim o desejo da categoria de manter seu sindicato forte, representativo e independente dos patrões e do governo. 

Você que é sócio, fique atento; a partir de segunda feira as urnas já estarão percorrendo as emissoras. Avise os companheiros sócios e fique atento para qualquer manobra rasteira que possa acontecer de quem não teve competência para se organizar pra fazer a disputa.  Nesse sentido, a categoria elegeu em assembléia uma comissão eleitoral para gerenciar o processo eleitoral e orientar os coletores sobre qualquer dúvida ou problema que possa surgir durante a coleta dos votos. Você também pode ajudar, basta informar qualquer procedimento que interfira no processo eleitoral, entrando em contato com a Comissão Eleitoral do Sindicato dos Radialistas através do telefone da entidade ou através do próprio site.

Pelas informações que coletamos, parece que o escrutínio será tranquilo. A categoria já conhece o trabalho da atual diretoria que, boa parte dela, permanece na Chapa 1. Única inscrita no processo eleitoral do Sindicato dos Radialistas, conforme rege o edital e o regimento eleitoral, aprovado em assembléia pela categoria

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dois projetos


Para alguns é hora de recolher a bandeira, trocar de sapato, por conta das "andanças", e varrer a porta de casa devido a enormidade de papéis lançados em época de campanha. Para outros a situação é buscar mais bandeiras, dar uma "lavadinha" no tênis e buscar mais santinhos. A disputa eleitoral perdura por mais um mês e nela, para alguns, será possível identificar dois tipos de projetos para o país. Um mais sintonizado com o mercado e a visão liberal de um Estado mínimo. Outro, de um Estado mais presente na vida do cidadão, desensivolventista e com distribuição de renda, através de políticas sociais. Atender opostos tão divergentes (olha redundância), já que há incongruências nesses projetos, que para alguns, nem sempre há possibilidade de identificar semelhanças. Para estes, "farinha do mesmo saco" seria o termo mais plausível.

O desafio do trabalhador é identificar seus interesses, atendidos nos programas de governos das duas candidaturas à Presidência da República, que ficaram para o segundo turno. Seus desejos estão estampados nos programas eleitorais, nos santinhos e fielmente decorados pelos candidatos. Como seduzir o eleitor nesta hora com tantos agentes na disputa?! Ou você acha que são apenas os projetos de partido que estão em jogo?! Também há de se cobrar, do trabalhador, uma postura mais compromissada com os rumos do país. Deixar de fora candidatos que poderiam fazer a diferença, nas votações de interesse dos trabalhadores e destinar sua opção eleitoral, como voto de protesto, a candidatos com nenhum histórico de compromisso com a política, é passar um cheque em branco para alguém sem nenhum compromisso com o eleitorado. A votação de "Tiririca" é a materialização desse pensamento.Talvez, agora, no segundo turno, a responsabilidade com a política seja mais evidenciada. O viés ideológico, de uma luta de classes escamoteada pela mídia e pela vida moderna, talvez deva aparecer. Nos programas e nos debates é possível que se evidencie isso. E quiçá, podemos ter uma liderança eleita e comprometida com mudanças revolucionárias e menos cosméticas.